Foi a primeira derrota da seleção europeia após a inédita conquista na África do Sul (havia empatado com México e batido Liechtenstein nos dois jogos anteriores). Do lado argentino, o resultado deve valer a efetivação de Sergio Batista como substituto de Diego Maradona no comando.
Com alguns desfalques (Casillas, Puyol, Sergio Ramos e Fernando Torres, além de Xavi, que começou na reserva), a Espanha esteve irreconhecível no primeiro tempo. A equipe ibérica abusava do erros de passes, justamente seu ponto forte no Mundial, e foi dominada pelos donos da casa.
Logo aos 9min, Tevez lançou para Messi, que desviou do goleiro Reina com categoria e abriu o placar. Quatro minutos depois, o ex-corintiano novamente fez as vezes de garçom e deu assistência para Higuaín, que driblou Reina e aumentou a vantagem.
Foi só a partir daí que a Espanha esboçou uma reação. Aos 27min, David Villa chutou forte e acertou a trave. No entanto, a situação dos visitantes se complicou de vez aos 34min. Reina recebeu recuo, se enrolou todo e escorregou ao tentar chutar. Tevez aproveitou e fez o terceiro de carrinho.
Após o gol, os argentinos reduziram o ritmo e os espanhóis tiveram chance de descontar, mas pararam na trave, em tentativas de Villa e Cazorla, e nas boas intervenções do goleiro Romero.
O gol de honra espanhol só veio aos 38min da etapa final, com Llorente após passe de Pedro. Quando tudo parecia definido, D'Alessandro, que acabara de substituir Messi, fez boa jogada e tocou para Heinze. O lateral cruzou na cabeça de Agüero, que fez o quarto aos 45min.
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