Nem bem foi anunciado o projeto de construção do estádio do Corinthians, em Itaquera, e o diretor de marketing Luis Paulo Rosenberg já estuda antecipar o aluguel de seus camarotes. Tudo em virtude da pressão de alguns torcedores e empresas que o procuraram durante esta semana.
"O aluguel de um camarote para 12 lugares sairia por R$ 350 mil ao ano. Para todos os 35 jogos em casa", disse o dirigente. Segundo Rosenberg, no dia seguinte ao vazamento da notícia, ele recebeu mais de cem ligações de pessoas e empresas interessadas em lugares cativos do estádio.
O pré-contrato com a construtora Odebrecht, que comprará os direitos de nome por R$ 335 milhões, foi assinado pelo presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, na última terça-feira. O projeto, no entanto, ainda precisa passar por aprovação do Conselho de Orientação (Cori) e do Conselho Deliberativo do clube.
Nos últimos dias, o dirigente pediu bastante cautela com relação ao assunto, já que no passado muitos outros projetos de estádio não saíram do papel. Já no show de comemoração do centenário do clube, na virada de terça para esta quarta-feira, ele falou com bastante firmeza sobre a realização do sonho.
"Se estou comentando agora, é porque o estádio vai sair do papel! Vamos ter a nossa casa!", afirmou o dirigente, à frente de um telão que passava imagens de um giro aéreo da maquete do anunciado estádio.
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