Fim das negociações. Ontem foi o último dia da janela internacional de transferências de jogadores e, pelo menos na Inglaterra, onde o dinheiro estava correndo solto nos últimos tempos, os gastos com contratações diminuiram em 22% se comparado com o mesmo período de 2009.
De acordo com estudo publicado pela empresa de consultoria Deloitte, o valor desta vez chegou a 350 milhões de libras, uma fortuna, mas 100 milhões de libras a menos do que em 2009, quando chegou a 450 milhões de libras. O valor de 2010, mesmo ainda sendo altíssimo, foi o menor dos últimos quatro anos.
Porém isso não significa que o número de transferências foi pequeno. O que houve foi uma mudança de estratégia, com os clubes apostando agora nos empréstimos. Ainda segundo a Deloitte, os principais fatores para esta queda foram a desvalorização da moeda britânica, as altas taxas de impostos e os graves problemas financeiros de alguns times, como o Portsmouth. Para piorar, o estudo apontou que o gasto com as contratações ainda continua maior do que a receita obtida com as vendas.
Este decréscimo também já pode ser considerado resultado da nova lei que exige um plantel de 25 jogadores, sendo oito deles, no mínimo, “formados” no futebol inglês, ou seja, já tenha três anos de registro na liga antes de completar 21 anos. Além disso, algumas estrelas mudaram de time sem custo algum, donos do próprio passe, como Joe Cole (Chelsea para o Liverpool).
E não foi só na Inglaterra que a economia apertou. Na Espanha o valor total ficou em 240 milhões de libras e na Itália em 260 milhões de libras, em ambos os casos uma queda na casa de 25%.
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