Luis Paulo Rosenberg, diretor de marketing do Corinthians, exibia um largo sorriso na manhã desta terça-feira - estava ainda mais radiante do que o governador Alberto Goldman e o prefeito Gilberto Kassab no momento da oficialização do futuro estádio do clube paulista como sede do jogo de abertura da Copa do Mundo de 2014. A felicidade dos envolvidos no projeto é tamanha que ninguém demonstra preocupação com os investimentos necessários para adequar a arena às exigências da Fifa.
Com disposição para falar sobre o assunto, Rosenberg assumiu o mistério sobre a origem da verba. "Não sei. Nem o Corinthians sabe nem ninguém", disse, com um semblante despreocupado. O dirigente reforçou que o clube espera um posicionamento da Fifa sobre o planejamento apresentado pelo Corinthians para reavaliar os custos da obra.
Em parceria com a Odebrecht, o clube idealizou a construção de um estádio no bairro de Itaquera com capacidade para receber 48 mil torcedores. O projeto foi orçado inicialmente em R$ 350 milhões (agora, fala-se em R$ 400 milhões), que seriam obtidos pela construtora através de financiamento no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Para receber a abertura da Copa, contudo, o local precisará dispor de ao menos 65 mil lugares - e, o mais importante, de aproximadamente outros R$ 200 milhões em investimentos.
"O único número concreto que temos são os R$ 400 milhões, que podem vir do BNDES. Isso cobre o que o Corinthians tinha em mente para o seu estádio. Mas existe agora a questão de fazer um estádio de acordo com as normas da Fifa. Não sabemos quanto custará. Estamos levantando isso", afirmou Rosenberg, que disse ter notado bastante flexibilidade por parte da entidade. "A gente não enxerga qualquer obstáculo."
O diretor de marketing do Corinthians deu outros motivos para estar otimista. Segundo Rosenberg, o fato de Itaquera sediar a abertura do Mundial do Brasil atrairá uma série de investidores. "Muitos segmentos serão beneficiários disso. Vamos eleger instrumentos para tornar esses beneficiários em patrocinadores da causa. Sem nenhuma demagogia, há luz no fim do túnel", esperançou-se.
Beneficiária óbvia e direta da construção do estádio, no entanto, a Fifa não pretende gastar dinheiro no projeto. O máximo que a entidade se permite fazer é investir na infra-estrutura dos arredores do local. "Esse restante pode ser assumido pela Fifa", disse Rosenberg, que não cogita a possibilidade de o Corinthians custear os cerca de R$ 200 milhões restantes. "Temos exemplos passados de clubes que construíram suas sedes com recursos do futebol. Foi uma tragédia."
A certeza é que o projeto do Corinthians começará a sair do papel em março de 2011 - com ou sem uma solução financeira para a adaptação do estádio à abertura Copa do Mundo. A previsão é de que as obras sejam concluídas no último trimestre de 2013, depois da realização da Copa das Confederações.
Com disposição para falar sobre o assunto, Rosenberg assumiu o mistério sobre a origem da verba. "Não sei. Nem o Corinthians sabe nem ninguém", disse, com um semblante despreocupado. O dirigente reforçou que o clube espera um posicionamento da Fifa sobre o planejamento apresentado pelo Corinthians para reavaliar os custos da obra.
Em parceria com a Odebrecht, o clube idealizou a construção de um estádio no bairro de Itaquera com capacidade para receber 48 mil torcedores. O projeto foi orçado inicialmente em R$ 350 milhões (agora, fala-se em R$ 400 milhões), que seriam obtidos pela construtora através de financiamento no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Para receber a abertura da Copa, contudo, o local precisará dispor de ao menos 65 mil lugares - e, o mais importante, de aproximadamente outros R$ 200 milhões em investimentos.
"O único número concreto que temos são os R$ 400 milhões, que podem vir do BNDES. Isso cobre o que o Corinthians tinha em mente para o seu estádio. Mas existe agora a questão de fazer um estádio de acordo com as normas da Fifa. Não sabemos quanto custará. Estamos levantando isso", afirmou Rosenberg, que disse ter notado bastante flexibilidade por parte da entidade. "A gente não enxerga qualquer obstáculo."
O diretor de marketing do Corinthians deu outros motivos para estar otimista. Segundo Rosenberg, o fato de Itaquera sediar a abertura do Mundial do Brasil atrairá uma série de investidores. "Muitos segmentos serão beneficiários disso. Vamos eleger instrumentos para tornar esses beneficiários em patrocinadores da causa. Sem nenhuma demagogia, há luz no fim do túnel", esperançou-se.
Beneficiária óbvia e direta da construção do estádio, no entanto, a Fifa não pretende gastar dinheiro no projeto. O máximo que a entidade se permite fazer é investir na infra-estrutura dos arredores do local. "Esse restante pode ser assumido pela Fifa", disse Rosenberg, que não cogita a possibilidade de o Corinthians custear os cerca de R$ 200 milhões restantes. "Temos exemplos passados de clubes que construíram suas sedes com recursos do futebol. Foi uma tragédia."
A certeza é que o projeto do Corinthians começará a sair do papel em março de 2011 - com ou sem uma solução financeira para a adaptação do estádio à abertura Copa do Mundo. A previsão é de que as obras sejam concluídas no último trimestre de 2013, depois da realização da Copa das Confederações.
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