terça-feira, 5 de julho de 2011

Com 1 gol nos últimos 300min, Brasil enfrenta defesa invicta há 5 jogos

O discurso do técnico Mano Menezes após o empate sem gols contra a Venezuela, no último domingo, na estreia na Copa América, era de que o duelo contra o Paraguai, no próximo sábado, indicaria mais espaços para a Seleção atacar. Porém, os retrospectos recentes do ataque brasileiro e da defesa paraguaia indicam mais dificuldades.
 
O Brasil marcou apenas um gol nos últimos 300 minutos (contando acréscimos) que esteve em campo. Desde que Neymar fez o segundo contra a Escócia aos 31min do segundo tempo, em amistoso no dia 27 de março, a Seleção passou em branco contra Holanda e Venezuela e balançou as redes apenas uma vez contra a Romênia, com Fred.
 
Para acabar com a seca, o Brasil terá pela frente uma defesa que não leva gols há cinco jogos. O Paraguai empatou por 0 a 0 com Bolívia, Equador e Chile e venceu por 2 a 0 os bolivianos e a Romênia. Porém, nos três primeiros jogos do ano, os paraguaios levaram três gols dos mexicanos e quatro dos argentinos. Contra os americanos, vitória por 1 a 0.
 
Na avaliação de Mano, porém, o Paraguai tem mais time do que a Venezuela para atacar e consequentemente deixar mais espaços. "Penso que no jogo contra o Paraguai a responsabilidade é compartilhada. É um rival que já almeja mais no futebol e tem força ofensiva. Pode dar espaços", disse.
 
Fred concorda com o treinador. "Acho que o Paraguai tem um pouco mais de qualidade. O jogo para nós lá na frente até melhora, porque eles vão para o jogo. Lógico que eles vão marcar, mas vão para o jogo e isso é melhor para a gente".
 
O Paraguai vem de sua melhor campanha em uma Copa do Mundo da África do Sul com o quinto lugar conquistado muito por conta da eficiência de sua defesa. Foram dois gols levados em cinco jogos.

O Brasil precisa de uma vitória no jogo marcado para as 16h (de Brasília) deste sábado, em Córdoba, para não se complicar na Copa América. Uma derrota ou empate deixaria a Seleção pressionada para o jogo contra o Equador, no encerramento da primeira fase.

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