quinta-feira, 7 de março de 2013

Abalado, Abel considera empate contra Huachipato "uma derrota"




Impaciente durante quase todo o segundo tempo, quando o Fluminense empilhou chances perdidas e viu o Huachipato empatar o jogo desta quarta-feira, válido pela Copa Libertadores da América, o técnico Abel Braga considerou o resultado uma derrota devido às circunstâncias. Segundo o técnico, o placar de 1 a 1 foi fruto da própria incompetência da equipe tricolor.
"Nós perdemos. Eu não considero um empate, mas uma derrota. Fomos os responsáveis pelo resultado. Dominamos o jogo. Tudo que combinamos foi maravilhosamente bem feito, mas nós não aproveitamos a oportunidade. Fica um sentimento de derrota", disse o treinador, visivelmente abalado.
Abel comentou a irritação, que ficou completamente aparente para quem estivesse olhando para ele. Inclusive para os jogadores dentro de campo. "Você quando tem o domínio que tivemos não pode esperar as coisas acontecerem. No segundo tempo, começou a vir a irritação porque sabia que o jogo não está decidido. O adversário voltou da mesma maneira que jogou lá. Não acredito que nem no primeiro tempo lá no Chile tenhamos jogado tão bem quanto hoje (quarta). Mas deixamos a chance escapar."
​O treinador viu uma certa apatia dos jogadores na segunda etapa depois que o time mostrou ampla superioridade na primeira metade da partida.
"Nós não entramos em campo achando que ia ser fácil. Nós, no primeiro tempo, colocamos o jogo fácil. Tivemos inúmeras oportunidades. Comentamos até entre nós para não mudar a atitude. Mas as coisas aconteceram. Depois do gol de empate, veio a ansiedade, que é normal. Nós deixamos de vencer uma partida que o adversário chutou duas vezes em gol", lamentou.
Ainda tentando encontrar razões para o resultado ruim, Abel chegou a citar a verdadeira maratona de jogos a que a equipe vem sendo submetida neste início de temporada. "Hoje faz 43 dias que fizemos nosso primeiro jogo. E disputamos 13 partidas, uma a cada 4 dias. Para vocês verem...", lembrou ele, antes de interromper o raciocínio. "Não estou dando desculpas. O sentimento é que nós mesmos nos punimos."

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